A premissa inicial do projeto foi o uso das cores, tendo em vista o nome do empreendimento, e principalmente produzir um ambiente que integrasse os usuários do espaço. Para isso, foi criada uma alameda principal, que converge para praticamente todos os equipamentos de uso comum e tem como seu centro um lago ornamental, possibilitando assim um maior convívio entre as pessoas e com a natureza.

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Para a concepção dos prédios, foram utilizadas principalmente linhas retas, trazendo contemporaneidade e elegância. Em contrapartida, o uso das cores, como no pórtico principal e em alguns elementos estéticos dos prédios, trouxe um ar de descontração. Além disso, o uso de revestimentos naturais, como o Etna Brick da Pasinato, utilizado nos gourmets, e o Ecobrick Grezzo Grigio da Castelatto, aplicado nos demais prédios, bem como a utilização de materiais amadeirados nos forros e painéis, foram indispensáveis para gerar aconchego aos usuários.

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A maior dificuldade enfrentada foi encaixar o extenso programa de necessidade de aproximadamente 7.000 m² de área construída em uma área relativamente apertada, já que grande parte do espaço estava destinada à mata preservada. Dessa forma, foi necessário um estudo meticuloso para atender da melhor forma a necessidade de cada bloco, sem deixar de levar em consideração a iluminação e ventilação dos ambientes.

O maior diferencial do projeto é a diversidade de equipamentos na área comum e a integração entre eles. Não se pode deixar de exaltar também a beleza do lago central, que, além de ser a vista principal para quem utiliza o bar, hoje é considerado o coração do empreendimento.

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A própria natureza auxiliou no paisagismo. Por ser localizado em uma área de mata, foi possível preservar áreas de vegetação, criando dois grandes bosques em meio ao complexo, o que ameniza diretamente o clima seco do Centro-Oeste e aumenta o contato dos moradores com a natureza.

Já o paisagismo no entorno e nos espaços internos dos blocos foi criado para realçar ainda mais a beleza dos prédios e reafirmar o conceito da arquitetura biofílica dos projetos, que gera conforto e bem-estar aos usuários dos espaços através da inserção de jardins nos prédios.

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Com o objetivo de confirmar o propósito do escritório de difundir a arte, o artista plástico paulistano Bieto trouxe mais cor ao empreendimento. Através de seus desenhos inconfundíveis, a arte de Bieto pinta o hall de entrada do restaurante e, como uma linha única, continua até invadir a lona tensionada retroiluminada que abraça a adega e se estende pelo teto. Com isso, além de iluminar, a lona tornou-se uma grande peça de arte em meio ao salão do restaurante.